não gosto de letras maiúsculas e realmente não me importo com o layout desse negócio. não faço questão que leiam. gosto de escrever. e tenho vergonha dos primeiros posts.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
particularmente,
às vezes eu tenho vergonha de expor minhas teorias e conclusões gerais pra pessoas que também costumam pensar nessas coisas. elas sempre discordam. sempre. e eu acabo concordando com elas. mas, hoje, parei pra pensar que, pô, qual é a verdade? não tem verdade. eu devia considerar mais o que vem à minha cabeça primeiramente, porque o meu raciocínio é original e isso deve ser alguma vantagem. tenho que aprender a distinguir entender e concordar/me tornar adepta de. ninguém é ninguém pra criticar as viagens da minha cabeça que, por sinal, eu expresso muito mal, em comparação a como elas estão no meu cérebro. depois, ainda, costumo mudar de idéia muito rápido e nem lembrar que já pensei naquilo antes. metade de tudo que eu escrevo é lixo no presente. só vale como passado. e eu gosto de passado, é por isso que eu escrevo. sempre me imagino em cima de uma coisa muito grande, uma plataforma indestrutível, que é o meu passado. faz parte de mim. o que muda é no presente. se eu quiser acreditar em um mundo só meu, eu também posso. isso é reconfortante. e azar de quem fica tentando procurar a verdade universal e/ou conceito(s) que se aplica(m) a toda e qualquer realidade. isso não existe. pra mim. hoje.
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