segunda-feira, 22 de novembro de 2010

quando não houver saída

06/08/10. quero muito continuar lembrando desse meu raciocínio.

não é como se as árvores não tivessem mais flores, como se a lua nunca mais fosse cheia, como se eu nunca mais fosse dormir na minha cama, como se o café estivesse extinto, como se não houvesse mais calor, como se as cores estivessem desbotadas, como se a água fosse mais densa, como se as crianças estivessem desanimadas, como se os balões ficassem parados ao soltá-los. ainda não. mais vai ser. e vai ser como se as árvores não tivessem mais folhas, como se a lua não tivesse mais a luz do sol, como se a minha cama sumisse, como se a cafeína estivesse extinta, como se o fogo não acendesse mais, como se não houvessem mais cores, como se toda água fosse gelo, como se as crianças não sorrissem, como se os balões murchassem.

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